Terça-feira, 24 de Abril de 2012

Primeiro-ministro islandês condenado a... nada!

"O Landsdómur, tribunal especial estabelecido em 1905 para julgar crimes de membros do governo e que nunca antes tinha actuado, condenou Haarde (no poder de 2006 a 2009) por não ter convocado reuniões do governo para analisar a grave situação financeira da ilha.

Apesar disso, a sentença tem valor meramente simbólico, pois o antigo governante foi ilibado de três acusações mais graves e não cumprirá pena de prisão, não pagará multa e não terá sequer de desembolsar as custas do processo judicial."

 

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/internacional/mundo/tribunal-condena-primeiro-ministro#comentarios

 

Ah! Ah! Ah!

Por cá dizia-se que a Islândia é que era!

Que nós devíamos era ser como eles!

Que na Islândia havia um tribunal especial para julgar crimes de membros do governo!

E afinal...

A montanha pariu um rato.

O que é isto senão uma sentença à portuguesa?

O homem foi condenado a... nada!

Parece o Isaltino...

Ou a Felgueiras...

Ou o Valentim...

Ou o Ferreira Torres...

Ou os dos sobreiros...

Para não falar nos que nem sequer foram julgados, como os dos submarinos...

Já agora, que é que acham que irá acontecer no caso Freeport?

Ou no caso BPN?

Ou no caso BPP?

Ou aos protagonistas das negociatas público-privadas?

Ou...

Que dirá agora quem tanto apregoou o rigor dos islandeses?

Se calhar não somos assim tão diferentes dos outros países...

Pelo menos no que respeita à impunidade dos políticos...

Ou melhor: cá eles nem são julgados, quanto mais condenados...

Lá são condenados a... nada...

publicado por Mário Pereira às 12:02
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Massivo ou maciço, eis a (velha) questão...

A esmagadora maioria (mas não a totalidade...) dos especialistas da Língua Portuguesa condena o uso do neologismo "massivo", justificando que já temos "maciço", esta sim, em Português escorreito, a derivação genuína de "massa".

No entanto, segundo Conceição Saraiva, "massivo" é legítimo num determinado contexto (v. nota "A classificação morfológica de tal", http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=23830), sendo ilegítimo em todas as restantes situações. 

Também C.R. (nota "Sobre o advérbio de modo maciçamente", http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=16530) faz referência ao uso de "massivo", não como sinónimo de "maciço", mas sim como "substantivo que representa um conjunto que não é passível de ser dividido em partes singulares que se possam enumerar, contar".

Fará sentido "importar" a palavra para lhe dar apenas o significado restrito descrito pelos dois especialistas citados, sem a aceitar no sentido em que é comummente utilizada? Não poderá também, naquele caso, ser substituída por "maciço"? Ou então, pura e simplesmente, como em tantos outros casos (até porque já há alguns dicionários que a registam), parar de lutar e aceitar pura e simplesmente o a introdução do "massivo" tão do gosto dos nossos jornalistas, que no fundo são os principais responsáveis pela sua generalização? 

Há coisas que, por mais que não queiramos, são inevitáveis... 

Se até "alcoolémia" e "bué" já vêm registadas nalguns dicionários...

publicado por Mário Pereira às 10:39
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Quinta-feira, 12 de Abril de 2012

Enriquecimento ilícito: quando acabará este escândalo?

Rui Pereira no Correio da Manhã: 

1. Todas as formas de enriquecer ilicitamente são já incriminadas. Corrupção, tráfico de influência, fraudes e abusos de confiança fiscais, entre outros, são crimes previstos e puníveis com penas de prisão relativamente severas, segundo a nossa lei. O problema reside na dificuldade de os investigar, que é agravada, como sublinhou o presidente do STJ, pela consagração do sigilo bancário e pela existência de paraísos fiscais. 
2. O Tribunal Constitucional pronunciou-se pela inconstitucionalidade das normas que previam o enriquecimento ilícito.
3. Vários penalistas previram este desfecho, invocando a presunção de inocência.
4. O caminho é criar um dever com relevância penal (declarar bens e provar fontes de rendimentos), delimitar o universo de pessoas sujeitas a tal dever e criminalizar as suas violações.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/rui-pereira/riqueza-ilicita011124777 

Será assim tão simples? Se é, de que é que estão à espera para pôr isto em prática e acabar de vez com estas práticas terceiro-mundistas de assalto, por parte de alguns, da riqueza que deveria ser de todos?
É que os juristas ainda não conseguiram explicar como é que a presunção de inocência pode contender com a absoluta necessidade de as pessoas de bem (como deveriam ser todas as figuras públicas...) demonstrarem como é que conseguiram obter os seus rendimentos.
Afinal, quem não deve não teme, não é verdade? 
É como as escutas telefónicas ou as câmaras de vídeo nas cidades: a mim, que não devo nada a ninguém, nada disto me incomoda. Não conspiro nem tenho comportamentos menos lícitos. Os meus bens também consigo facilmente demonstrar como é que os obtive. 
O que me incomoda é como é que as pessoas desonestas se conseguem aproveitar dos buracos da lei em seu próprio benefício durante tanto tempo, sem que nada se faça para pôr cobro a isso...
publicado por Mário Pereira às 11:28
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Quarta-feira, 11 de Abril de 2012

E o emprego vai para: quem tiver a melhor cunha...

Directores e pais defendem novo modelo de ranking 

O topo do ranking é dominado pelos colégios privados. Os resultados também evidenciam uma clivagem entre os exames feitos no Interior e Litoral do país, com classificações globalmente superiores para a segunda zona. As condições de trabalho, nomeadamente a dimensão dos estabelecimentos é uma das razões invocadas para explicar essa disparidade e reclamar um novo modelo de ranking para o país.

http://www.jn.pt/Dossies/dossie.aspx?content_id=2058711&dossier=Ranking%20das%20Escolas%20Secund%E1rias#CommentFormEditor

 

Eu se fosse professor numa escola pública não me preocupava com esta "vantagem" das privadas. 

Por duas razões: 

1. Ninguém vai tirar os filhos das escolas públicas para os pôr nas privadas por causa destes rankings, ou pelo menos não as pessoas suficientes para porem o sistema público de ensino em causa. 

2. O verdadeiro ranking, que eu gostaria de ver e comparar, era o da vida profissional dos alunos. Aí é que se pode comparar a sério. 

E daí...

Já se sabe que quem tem pais ricos tem a vida facilitada, não porque se prepare melhor em escolas privadas, mas porque tem "cunhas" para alcançar os melhores empregos. Sempre assim foi e não vejo jeitos de isso se alterar. 

Deixem lá estar os rankings (ou mudem-nos, se assim o entenderem) e concentrem-se no que realmente está mal, como por exemplo:

 

OCDE. Avaliação dos alunos está demasiado concentrada nas "notas" e não tanto na melhoria

A avaliação dos alunos está demasiado concentrada nas "notas" atribuídas, diz um relatório da OCDE, que defende a necessidade de mudar esta situação através da formação dos professores e do reforço da liderança pedagógica nas escolas.

publicado por Mário Pereira às 17:01
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Este Verão vai ser quente...

Vantagem das estradas às moscas

A parafernália de meios postos à disposição pela GNR para a chamada Operação Páscoa saldou-se por um resultado positivo. As brigadas espalhadas pelo país registaram uma descida substancial no número de sinistros rodoviários e respetivas sequelas. Dos 979 acidentes de 2011 passou-se para 641; os feridos graves baixaram de 28 para 15 e o número de mortos caiu de 10 para apenas um.

http://www.jn.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=2410145&page=-1

 

Menos 50 mortos nas estradas portuguesas do que em 2011

Cento e trinta e três pessoas morreram nas estradas portuguesas desde o início do ano, menos 50 do que em igual período de 2011, com 183 vítimas, informou, esta terça-feira, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.

Segundo a ANSR, o conceito de "morto ou vítima mortal" utilizado neste âmbito abrange, apenas, as vítimas cujo óbito ocorre no local do acidente ou durante o transporte até à unidade de saúde.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/interior.aspx?content_id=2410663&page=-1

 

Perante estes números, não faltarão responsáveis a congratularem-se com a diminuição da sinistralidade rodoviária, como acontece nos Verões em que, por fazer menos calor (e não por causa da prevenção), há menos incêndios.

Portanto, assim como nesses Verões a quebra de receitas das férias na praia é compensada com a diminuição dos fogos, também agora os aumentos escandalosos dos combustíveis têm um aspecto positivo: menos acidentes.

Ah! Já agora, menos dívidas também, que o petróleo é a nossa principal importação...


 

publicado por Mário Pereira às 16:39
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Mais uma do "Sócras"...

Lei de Cavaco dá reformas douradas a professores do privado

A Caixa Geral de Aposentações, a "segurança social" dos funcionários públicos, também paga pensões a reformados do setor privado, muitas delas milionárias.

No próximo mês de maio, por exemplo, começa a pagar uma reforma de 5000 euros a um dirigente de um externato particular, ao abrigo de uma lei antiga feita aprovar pelo então primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva.

De acordo com a lista dos novos aposentados em maio, um ex-diretor pedagógico do Externato Marquês de Pombal Ensinus ficará com uma pensão de 5030 euros mensais brutos. Este estabelecimento pertence ao grupo Lusófona.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2412402 

O quê? Uma lei do Cavaco responsável por esta pouca vergonha?

Não pode ser!

Então não são os "xuxas", e especialmente o "Sócras", os responsáveis por tudo quanto de mau acontece neste jardim das comédias?

E logo o "Gravelho", que foi tão bom primeiro-ministro, nem destruiu o nosso tecido produtivo nem nada...

Deve haver engano. Vejam lá isso bem, que deve ter sido o "beato" Guterres ou o "Bochecas". E mesmo que tenha sido o "Gravelho", o "Sócras" é que teve a culpa, porque podia ter alterado a lei e não o fez.

Pronto, assim é que é, afinal sempre foi o "Sócras"...

publicado por Mário Pereira às 16:16
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Mais uma do nosso "presidente da junta"...

Cavaco recusa-se a voltar a falar sobre os subsídios da sua pensão
"Já me pronunciei uma vez sobre a situação, nunca mais. Nunca mais voltarei a pronunciar-me por uma simples razão: aquilo que os senhores têm escrito sobre o assunto não corresponde minimamente à verdade e já desisti de fornecer qualquer outro esclarecimento", disse Cavaco Silva. 
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=2411357

Não fales, não, que quanto mais falas mais te enterras. Nunca soubeste dizer nada, não era agora que ias aprender.
Cavaco desiste de falar sobre o assunto e ao mesmo tempo diz que nada do que se tem dito corresponde à verdade.
É confuso? É ilógico? É irracional?

Pensem bem.
Esclarecer a verdade para quê? 
Não é importante, num País em que as vigarices e os roubos perpetrados pelos "cães grandes" nunca são punidos. 
É apenas mais um... 
A malta acaba por se esquecer desta história e quem gostava dele vai continuar a gostar, como muitos continuam a gostar do Isaltino, da Felgueiras, do Valentim, etc.
Se até há quem goste do Salazar*...
Por outro lado, quem não gostava vai continuar a não gostar. 

Tudo na mesma, como a lesma...

* Esta aventesma morreu há 42 anos (bendita cadeira!). 
De maneira que só os mais velhos é que se lembram dele. Não haverá aqui uma confusão entre as naturais saudades da juventude e as supostas qualidades do tacanho ditador? 
Quanto aos novos, "perdoai-lhes Senhor, que eles não sabem o que" dizem...


publicado por Mário Pereira às 15:24
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Quarta-feira, 4 de Abril de 2012

Ai que eu sou tão mentiroso!

Troika diz que subsídios de férias e de Natal podem acabar
http://expresso.sapo.pt/itroikai-diz-que-subsidios-de-ferias-e-de-natal-podem-acabar=f716634#ixzz1r4JV6cmf 

Ministro das Finanças garante que corte dos subsídios é temporário
http://noticias.sapo.pt/economia/artigo/ministro-das-financas-garante-qu_3206.html

Camilo Lourenço na tv, na rádio e nos jornais:
"Não percebo porque é que estão a mentir às pessoas. Só conseguiram cumprir os 4,5% do défice com batota, ou seja, com o fundo de pensões da banca. A verdade é que só há duas hipóteses: tornar o corte dos subsídios definitivo, ou despedir funcionários públicos em massa".
Clarinho como a água!
Os políticos e os comentadores preferem não dizer isto com esta clareza, por razões que só eles saberão, mas que não deverão ser muito diferentes das que os levaram a andar com o Sócrates ao colo durante quase todo o primeiro mandato, incluindo muita gente do PSD e o próprio Cavaco.
Agora as pessoas que acreditem no que quiserem.
Uma coisa é certa: o pior cego é o que não quer ver...


publicado por Mário Pereira às 12:01
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Terça-feira, 3 de Abril de 2012

O «qualificado» que não entende de «merda» nenhuma

A propósito do «comentador que o País inteiro consagrou», professor Martelo, reproduzo uma velha anedota supostamente passada com ele:

O famoso comentador da TV, Marcelo Rebelo de Sousa, seguia a bordo de um avião, de Lisboa para o Porto.
O lugar a seu lado estava ocupado por um garoto de uns 10 anos, de óculos, com ar sério e compenetrado.
Assim que o avião descolou, o garoto abriu um livro, mas Marcelo Rebelo de Sousa puxou conversa.
- Ouvi dizer que o voo parece mais curto se conversarmos com o passageiro do lado. Gostarias de conversar comigo?
O garoto fechou calmamente o livro e respondeu:
- Talvez seja interessante. Qual o tema que gostaria de discutir?
- Ah, que tal política? Achas que devemos reeleger Sócrates ou dar uma oportunidade à Manuela?
O garoto suspirou e replicou:
- Poderá ser um bom tema, mas, antes, gostaria de lhe fazer uma pergunta.
- Então manda! - encorajou o professor Marcelo.
- Os cavalos, as vacas e os cabritos comem a mesma coisa, certo? Pasto, ervas, rações. Concorda?
- Sim. - disse o professor.
- No entanto, os excrementos dos cabritos são umas bolinhas, as vacas largam placas de bosta e, os cavalos, umas bolas bem grandes... Qual é a razão para isto?
Marcelo Rebelo de Sousa pensou por alguns instantes, mas acabou por confessar que não sabia a resposta...
E o garoto concluiu:
- Então como é que o senhor se sente qualificado para discutir quem deve governar Portugal se não entende de «merda» nenhuma???

 

publicado por Mário Pereira às 12:18
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Marc(t)elo e (in)Seguro: panem et circenses

PS indignado com Marcelo Rebelo de Sousa

Marcelo Rebelo de Sousa criticou a última Comissão Nacional do PS e disse que António José Seguro fez o seu jogo, violando os estatutos do partido, para impedir outras candidaturas à liderança. O PS reagiu em comunicado.

http://expresso.sapo.pt/ps-indignado-com-marcelo-rebelo-de-sousa=f716354#ixzz1qyBtpPyt

 

É típico, enquanto o Marcelo gasta o seu tempo a falar do PS não precisa de falar do governo.

Porque se falasse apenas da governação, só poderia fazer duas coisas: dizer bem ou dizer mal.

Se estivesse sempre a dizer bem, perderia a (pouca) credibilidade que tem.

Se dissesse mal, seria acusado pelos seus correligionários de desestabilizar.

Acresce que no primeiro ano de governação é tradição os media e os comentadores serem não só tolerantes mas defensores entusiastas dos governos.

Mais tarde, sim, virá o tempo em que toda a gente vai começar a desancar no Passos Coelho com a mesma convicção com que agora o defende.

Nessa altura, o palhaço de serviço será substituído por outro igual mas com cara nova e diferentes roupagens.

Portanto, dizer bem do governo, sim (é uma obrigação e, sendo ele militante do PSD, é também um gosto), mas, até porque faz parte do jogo, dizer mal da oposição, também.

Aliás, a oposição em Portugal é sempre fraca e impopular, ninguém ganha eleições devido à sua acção na oposição.

O que acontece é que os governantes deixam de interessar a quem de facto manda no País, porque as coisas começam bem mas acabam sempre mal e é necessário arranjar um bode expiatório, ao mesmo tempo que se tem que criar novas ilusões no povo.

É nessa altura que os media «recebem instruções» para começar a desancar nos governantes, desencadeando-se o processo que inevitavelmente culminará com o tal povo, ignorante e servil, todo inchado, convencido de que de facto manda alguma coisa, a votar no candidato do «outro» partido.

Faz parte do show.

Por isso, o Marcelo tem mesmo que atacar o PS, o que aliás faz como ninguém, porque é especialista em "fait divers" e conspiraçõezinhas...

Para quem gosta (PSD e CDS), trata-se de meia horita de entretenimento, não propriamente de análise política (e muito menos) imparcial.

Porque a análise política, como todos sabemos, faz-se nos canais de notícias, no cabo.

Os generalistas fazem entretenimento.

Panem (pouco) et circenses (carradas de bués!).

Como entretenimento que é, pois claro, é muito bem pago, que este País gosta muito do Herman, do Gouxa, do professor Martelo, da Catarina, do Rodrigues «Orelhas» dos Santos, do Granger, etc...

publicado por Mário Pereira às 12:07
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