Governo: Aumento salarial dos políticos está relacionado com subsídios de residência
O Executivo esclarece que o aumento de 81 euros que se registou de 2011 para este ano está relacionado com a atribuição de subsídios de residência (deslocação) a membros do Governo que tenham residência a mais de 100 quilómetros do local de trabalho.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=575331
Será possível que estes governantes sejam ainda mais vigaristas do que os do PS?
É que, apesar de este governo ser mais pequeno do que o anterior, consegue ter mais gente a beneficiar do esquema que consiste em declarar uma morada onde na realidade não vive, a fim de poder sacar mais umas massas ao erário público.
Sim, esta coisa de declarar uma residência oficial fora de Lisboa não passa, na maior parte dos casos, de uma burla, punível por lei, nomeadamente pelo artigo 256.º do Código Penal. Assim em Portugal as leis fossem para cumprir.
Os políticos, na sua grande maioria, vivem habitualmente na capital, uma vez que se trata de profissionais desse “ofício”. Como quem não aparece, esquece, quem quer mamar tem que estar perto da mama. Quando não estão no governo, estão no Parlamento, na Administração Pública ou nas empresas e escritórios de advocacia que fazem as grandes negociatas com o Estado… Mesmo aqueles que estão temporariamente desterrados na “paisagem” (por exemplo nas autarquias), é mais que provável que mantenham habitação em Lisboa.
É sobejamente conhecido o caso do “Vai estudar”, que, além de outras vigarices, como a licenciatura “à bolonhesa” ou as viagens-fantasma dos deputados (batman e quejandos), sempre se apresentou como sendo de Tomar, apesar de viver em Lisboa desde 1985.
http://daquepensar.com/wp-content/themes/fresh-and-clean/images/miguel-relvas.pdf
“E sou só eu? Cadê os outros?”
«É perfeitamente possível que haja pessoas que defendam uma solução supostamente liberal, dizer “eu não sei o que é isso de serviço público”, ou “qualquer canal pode fazer serviço público, não apenas a televisão do Estado”, e portanto ir para um modelo de privatização total.
Eu não consigo perceber é que ao mesmo tempo que se faz esse discurso se mantenha o contribuinte a pagar uma taxa, porque isso não se pode ser liberal só para aquilo que vai no sentido de proporcionar ao privado uma licença que era uma licença de um canal do Estado e depois ser o mais estatista possível, mantendo o contribuinte a pagar uma taxa que muito dificilmente poderá ser garantida como indo no sentido da promoção do serviço público de televisão…»
João Almeida, deputado do CDS, ontem na RTP
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=582787&tm=9&layout=122&visual=61
«Cavaco contra modelo do governo para a RTP»
«"Um canal da RTP talvez deva ser privatizado mas talvez seja conveniente manter um no serviço público", disse Cavaco Silva em 22 de Dezembro de 2001 numa entrevista à RTP.»
http://expresso.sapo.pt/cavaco-contra-modelo-do-governo-para-a-rtp=f749166
A opinião de Cavaco não é bem uma opinião, já que na mesma frase utilizou duas vezes a palavra «talvez».
Será talvez mais correcto afirmar que o nosso presidente talvez tenha opinião sobre este assunto.
Acresce que esta «talvez opinião» tem quase 11 anos. Entretanto, este assunto andou esquecido, de modo que agora a nossa «rainha de Inglaterra» vai ter que repensar tudo de novo.
Mas, conhecendo-o como a gente o conhece, só se deverá manifestar contra esta manigância do governo se a opinião pública começar a mostrar a sua indignação. O que talvez nunca venha a acontecer, uma vez que o povo é sereno e de brandos costumes... e já está demasiado habituado a estes assaltos ao erário público para se indignar. Infelizmente.
Cavaco não chegou onde chegou por ser especialmente frontal ou corajoso, mas sim por ser calculista e se preocupar sobretudo com o seu próprio sucesso.
E assim continuará a ser.
Esperemos então pelos próximos resultados das sondagens.
Para mim, que tenho opinião, a concessão da RTP nos moldes anunciados pelo Borges/Sachs não passa de uma PPP à moda do anterior governo, com a agravante de nem sequer nos dar em troca nenhuma autoestrada para... não andarmos.
PS - Em Fevereiro de 2010 Passos Coelho afirmou:
«O governo está a prometer alienar participações como quem vende os anéis para ir buscar dinheiro».
E em Junho do mesmo ano:
«A política de privatizações em Portugal será criminosa nos próximos anos se visar apenas vender activos ao desbarato para arranjar dinheiro».
É só para recordar...
A afirmação é de António José Seguro:
http://expresso.sapo.pt/quando-o-ps-for-governo-existira-servico-publico-de-televisao=f749054
Promessas leva-as o vento… muito mais se se tratar de promessas de políticos mentirosos, passe o pleonasmo.
Senão, vejamos:
Best of Passos Coelho:
http://www.youtube.com/watch?v=gNu5BBAdQec&feature=youtu.be
Best of Sócrates:
http://www.youtube.com/watch?v=BDwSzZAYRMU&feature=player_embedded#!
Cavaco e o BPN:
http://www.youtube.com/watch?v=PU7Aajs3sTQ&feature=related
É falsa a ideia de que as empresas públicas não podem ser bem geridas. No geral, claro, porque em Portugal, com a cor política, a cunha e o compadrio a sobreporem-se à competência e sem responsabilização pelos resultados, nada mudará.
A RTP sofreu nos últimos anos grandes cortes, a par com grandes transferências do OE para liquidar o seu passivo. Agora, que aparentemente entrou na linha, era só continuar. No fundo, exactamente a mesma coisa que se pretende fazer com o País.
Portugal precisa de uma televisão pública em condições. Com programação de qualidade, sem concursos da treta, nem telenovelas, nem futebol, com séries de ficção nacional, documentários e informação de qualidade. Isso é possível e desejável (basta ver o exemplo da BBC) e não obriga a um aumento de custos, pelo contrário.
Essa televisão poderia e deveria continuar a ser paga com a taxa do audiovisual (2,25 € por factura de electricidade), sem publicidade e sem "estrelas" com salários de luxo.
Os respectivos administradores, nesta e em todas as outras empresas públicas (e nos governos…) seriam RESPONSABILIZADOS pelos resultados da sua gestão.
A solução para a RTP não pode nunca ser a sua entrega a privados, acompanhada dos 140 milhões € da taxa que todos pagamos. Isso é que não, porque não passa de mais uma PPP.
É tempo, de uma vez por todas, de parar com estas negociatas que só favorecem os privados, à custa de todos nós.
Já agora, o que o PSD prometeu no seu programa eleitoral relativamente à RTP foi:
«… Ir‐se‐á proceder à alienação ao sector privado de um dos canais públicos comerciais actuais. Quanto ao outro canal, hoje comercial, ficará na esfera pública e será essencialmente orientado para um novo conceito de serviço público.»
Apenas mais uma aldrabice para o rol das promessas não cumpridas.
O mesmo sucederá com o Seguro, quando (e se) for primeiro-ministro…
Fui ontem dar um mergulho à Praia do Salgado – onde na véspera tinham tragicamente morrido afogados avô e neta – e vi lá afixado, na parede do balneário, um cartaz com informações úteis, que dizia em letras garrafais: CONTATOS. Seguia-se uma lista de números telefónicos da polícia, bombeiros, etc.
Ainda não entendi se algumas pessoas são mesmo estúpidas ou se simplesmente gostam de se armar em engraçadas. Na segunda hipótese, parece-me que se deveriam abster de o fazer em documentos pagos com o dinheiro de todos nós.
Se o que está em causa no (des)acordo ortográfico é essencialmente a eliminação de consoantes mudas, qualquer será a parte da palavra MUDAS que essas pessoas ainda não entenderam? Se calhar, há pessoas que não pronunciam o «c» de contactos, mas o (des)acordo não diz que cada qual pode escrever ou não essas consoantes, conforme as pronuncie ou não.
Há algum tempo, participei numa disputa acerca da forma correcta de escrever a palavra «quiser», em que um dizia que se escrevia com «s» e outro que era com «z». Um terceiro pretendeu resolver a contenda, sentenciando que «é como se quis[z]er».
Noutra ocasião, vi escrito «de fato», em fez de «de facto».
Já para não falar na velha história do «cágado» versus «cagado».
O (des)acordo já tem pontos fracos que cheguem, não lhes inventem mais alguns!
Ou inventem, para a gente se rir um bocado...
O primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, pediu “um pouco de ar”, ou seja, mais tempo para adoptar as reformas estruturais exigidas pelos credores internacionais, segundo uma entrevista do governante ao diário alemão Bild.
Os alemães acham – aliás, como muitos portugueses – que os «do sul» andaram a portar-se mal, a «viver acima das suas possibilidades», que são uma cambada de caloteiros, de calaceiros e – particularmente os gregos, que nós somos uns "mansos" – de arruaceiros.
Além disso, o conceito de «miséria» é, como tudo na vida, relativo. Miséria, miséria, daquela que têm que «gramar» tantos africanos, asiáticos e latino-americanos, essa espécie de sub-humanos que representa a maior parte da – pronto, tem que ser – humanidade, não temos (ainda) por cá.
Portanto, a Alemanha, grande nação, culta e desenvolvidíssima, cheia de gente que adora trabalhar – apesar de trabalhar menos horas do que a gente de cá –, cheia de gente honesta, também – lá não há corrupção, isso é para os «do sul» –, que teve o "azar" de provocar duas guerras mundiais – mas que, apesar disso, é muito humanista –, a Alemanha, dizia, acha que ainda é cedo para acudir à «cambada».
– Deixemo-los penar mais um bocado, para ver se aprendem – diz a gorda Merkel, enquanto as massas aplaudem, desvanecidas.
E assim vamos (des)andando.
Enquanto a Alemanha não for obrigada a mudar de atitude, pelos seus «parceiros» ou, mais provavelmente, pela diminuição das suas exportações – o superavit deles é o nosso (do sul) deficit –, a situação de milhões de caloteiros, calaceiros e... (pois), vai continuar a agravar-se dramaticamente.
Especialmente a dos mais velhos.
Como diria o nosso presidente, «só nos resta esperar que acabem por morrer»...
«Mineiros mortos na África do Sul são já 36»
http://expresso.sapo.pt/mineiros-mortos-na-africa-do-sul-sao-ja-36=f747324
«O ANC e as guerras entre sindicatos na África do Sul»
http://oinsurgente.org/2012/08/17/o-anc-e-as-guerras-entre-sindicatos-na-africa-do-sul/
Eu, embora correndo o risco de ser demasiado simplista na minha análise, não preciso de aprofundar muito “a coisa” para compreender este problema. Quando vejo a polícia a disparar a matar sobre trabalhadores em greve, armados com catanas e paus, fico logo esclarecido…
Enquanto nos países civilizados a polícia enfrenta as manifestações com escudos, capacetes, cacetetes, canhões de água e gás lacrimogéneo, na África do Sul ainda é à antiga: com armas automáticas e munições reais. O apartheid está longe de estar enterrado...
As condições miseráveis em que trabalham aqueles mineiros, os salários baixos que auferem (cerca de 400 euros), mais as divisões criadas entre eles pela empresa que explora a mina, que pretendia substituí-los por outros (lá, como cá, o desemprego e a miséria são um excelente campo de recrutamento para as empresas menos escrupulosas) e ainda o aumento do preço da platina nos mercados mundiais (só na última semana subiu 15%), ajudam a explicar muita coisa.
E a polícia, "em nome da ordem", faz o que, infelizmente, tantas vezes tem feito ao longo da história, em todas as ditaduras e em muitas democracias: massacra os seus iguais...
«Para o FMI, o resgate ao estilo islandês é uma lição a reter em tempos de crise:
O compromisso da Islândia para com o seu programa de ajustamento, a decisão de impor perdas aos credores em vez de sobrecarregar os contribuintes e a opção de salvaguardar um Estado social que protege os desempregados da pobreza, permitiu ao país passar do colapso à recuperação.»
Independentemente das diferenças entre Islândia e Portugal (ex. corrupção, dimensão, riqueza, moeda, etc.), há um ponto essencial que marca a diferença: A DECISÃO DE IMPOR PERDAS AOS CREDORES EM VEZ DE SOBRECARREGAR OS CONTRIBUINTES E A OPÇÃO DE SALVAGUARDAR UM ESTADO SOCIAL QUE PROTEGE OS DESEMPREGADOS DA POBREZA!
Quanto àqueles que dizem que a Islândia roubou os pequenos investidores de diversas nacionalidades, a resposta é simples:
Não foi a Islândia, mas sim os bancos, quem roubou os seus investidores. Alguns islandeses, é verdade, mas outros estrangeiros, com delegações na Islândia.
«Na Islândia foi ponto do acordo assinado entre o FMI e os representantes eleitos, que jamais o Tesouro seria chamado a cobrir os buracos abertos pela folia destrutiva do sistema bancário e suas derivas especulativas.»
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=573633&pn=1
Dizem os "entendidos" (políticos, economistas, banqueiros, troikistas de cá e de lá, comentadores e outros aldrabões sabichões):
«É preciso reduzir os custos do trabalho e aumentar a flexibilidade»
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=559799
Baixam-se então os salários, despedem-se trabalhadores, altera-se o Código do Trabalho, reduzem-se as férias, tenta-se abolir a contratação colectiva, tenta-se aumentar o horário de trabalho, etc. e tal, que imaginação não falta.
Resultado:
«Os salários dos portugueses baixaram 1 537 milhões de euros desde que Portugal assinou o memorando de entendimento»
Sim senhor - dirão alguns -, foram medidas muito corajosas do governo, que deram resultado.
Será? Então, o que significa isto:
«Custos do trabalho sobem 5% em Portugal. O índice dos custos do trabalho em Portugal, excluindo a Administração Pública, aumentou 5% no segundo trimestre deste ano, em comparação com o período entre abril e junho do ano passado.»
Perante este quadro, ainda há quem diga que não se deve fazer greves, que temos que ser em comportados, porque andámos a gastar demais e tal...
Entretanto, as PPP não foram tocadas, nem as gorduras do Estado queimadas (mas as do Coelho sim, em manifestação de solidariedade com quem passa fome...)
O César das Neves, mais um economista "conceituado" (como o Constâncio, o Cavaco, o Gaspar, o Bessa, o Beleza e tantos outros...), cruzando as mãos sobre a pança, arrota:
«Miséria? Que tolice! Somos um país rico».
Ora PORRA!
Que é que querem mais?
Que baixemos as calças e ofereçamos vaselina a quem nos está a lixar com um F grande?
A ficha foi preenchida pela mão do actual presidente da república. Quando instado a declarar a sua posição e actividades políticas, o jovem Aníbal escreve que está integrado no actual regime político e que não exerce qualquer actividade política.
Mais à frente Cavaco Silva dá o nome de três e não apenas das duas pessoas que eram requisitadas para o abonarem moral e politicamente. Um tenente e presidente de junta, um capitão e um fiscal da Carris e membro da União Nacional.
Cavaco Silva assina a ficha da PIDE e no capítulo das observações escreve sobre a situação marital do sogro. Diz o jovem Cavaco que o sogro é casado em segundas núpcias com Maria Mendes Vieira, com quem reside e com quem o declarante não priva.
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