"Expectável" é palavra na moda.
Durante muitos anos quase ignorada pela maioria dos portugueses, nos últimos tempos caiu-nos no goto.
Significa "presumível, provável, de esperar, espectável".
Diz Carlos Marinheiro (Ciberdúvidas, 29/06/2007): "No Brasil, além da forma expectável, ainda existe a variante expetável (in Dicionário Eletrônico Houaiss)."
E em Portugal, não?
Consultando a velhinha Enciclopédia Lello Universal, portuguesa de Portugal (Porto, 1973), lá está, a seguir à palavra, entre parêntesis, (èt).
Ou seja, pelo menos há 40 anos, também em Portugal, aparentemente, se lia "expetável", sem se pronunciar o c.
Pelos vistos, hoje não é assim.
Mas não há problema, porque, como apregoa o AO90, se se pronunciar, bota-se (melhor ainda: pranta-se); senão, não.
É como se quiser.
Ou quizer.
Eu espe(c)tava mas era uma coisa que eu cá sei num certo sítio daqueles que não sabem elaborar uma frase que seja sem lá encavarem o "expectável".
O pior é que eles se calhar até gostavam...
http://visao.sapo.pt/o-palavrao-do-ano=f761251#ixzz2nU1aNvgp
«Bombeiro, coadopção, corrida, grandolada, inconstitucional, irrevogável, papa, piropo, pós-troika e swap!»
C'um caneco! Então e o vernáculo, seus trafulhas? Dass...ilva!
A mim todos os dias me passam pela cabeça (e pela boca!) muitas palavras e garanto que nenhuma delas consta da lista da Porto Editora para palavra do ano.
É só ouvir a cambada de «governantes», «comentadores», «empresários» de sucesso, «banqueiros», «jornalistas» e outros vendedores de banha da cobra que nos tentam convencer de que a miséria é não só inevitável como desejável e merecida.
No ano passado, ganhou uma palavra que nunca ninguém tinha ouvido antes, nem voltou a ouvir depois: «entroikado».
No ano anterior, tinha ganho «austeridade».
Em 2010 fora eleita a palavra «vuvuzela».
Cá para mim, a Porto Editora anda a inventar palavras para ver se as pessoas actualizam os dicionários...
Como diria o analfabruto do Cavaco, nunca fiz, não faço, nem fazerei (http://www.youtube.com/watch?v=tG2kpY2KoIA) comentários sobre a vida dos linguistas. Mas lá que andam a inventar de mais, lá isso...
Rais os parta!
- Pacto leva C;
- Impacto leva C;
- Facto leva c;
- Cágado leva acento (cagado é outra merda totalmente diferente);
- Apto leva P;
- Victor Jara e Victor Hugo leva C;
- Designar leva G;
- Raul e paul não levam acento no U;
- Peru e cu tb não;
- Rubrica também não;
- Diz-se glicemia e não glicémia, porque também se diz anemia e não anémia;
- O singular de cara[c]teres é cará[c]ter e não cara[c]tere;
- Residencial não leva acento circunflexo no E; residência é que leva;
- Beneficência e não beneficiência;
- Precariedade e não precaridade;
- E tantos et caetera...
Analfabrutos, parem de atirar as culpas para a merda do AO!
Dass...ilva...
- Há (às vezes Á...) anos ATRÁS;
- SOBRE pressão;
- SAIR à rua;
- ENTRAR [para] dentro;
- Estreia ABSOLUTA;
- AMBOS os dois (um e outro);
- Constelação de estrelas;
- Amigo PESSOAL;
- Eu PESSOALMENTE;
- É SUPOSTO provocar;
- QuinhentAs gramas (quinhentos, se faz favor);
PORRA, que fala-se (e escreve-se) cada vez pior!
http://inteligenciaeconomica.com.pt/?p=19309
Deixa lá ver:
- 400 mil prostitutas/dia a servir um milhão de clientes;
- 2,5 trancadas por prostiputa;
- 65 dólares por trancada (48,395 euros ao câmbio de hoje, mas arredondemos para 50, até porque é mais verosímil);
- 50 milhões de euros por dia em pinocadas;...
- vezes 365 dias, dá mais de 18 mil milhões de euros por ano.
Estas meninas poderiam, se quisessem – e, como diria o Crato, se não comessem –, pagar o nosso resgate em pouco mais de quatro anos.
Andando actualmente a dívida pública portuguesa à volta de 215 mil milhões de euros, as gajas poderiam pagá-la, a preços actuais (que até não são especialmente caros, como se pode ver aqui: http://www.havocscope.com/black-market-prices/prostitution-prices/) em pouco mais de uma dúzia de anos.
Evidentemente, sem contar com os juros, nem com o que a dita cuja dívida ainda vai aumentar até lá.
Percebe-se assim melhor a pujança da economia alemã.
Putas do car...!
PS - Só por curiosidade, sempre gostava de saber quanto é que a chefe delas levará por sessão. Sendo uma puta fina (ou grossa, depende do ponto de vista...), deve ser para cima de uma pipa de massa.
O idiota do ministro dos negócios (dele) estrangeiros disse na Índia - onde foi com uma data de chulos como ele gastar mais uns milhares do nosso dinheiro - que Portugal só evita um novo resgate se os juros descerem para 4,5%.
Imediatamente o Seguro comentou: "Eu aconselhava, e apelo ao primeiro-ministro, é que ponha juízo nos seus ministros para que eles não criem mais problemas para o país".
Uma impossibilidade, uma vez que um maluco não pode pôr juízo seja em quem for, nem nele próprio...
Para o secretário-geral do PS, estas afirmações do Machete "colocam Portugal sobre uma pressão que não precisava"...
SOBRE pressão!
Ou seja, para ele Portugal está em cima da pressão e não debaixo dela.
Uma coisa é o fatela do Paulo Bento confundir SOBRE (em cima) com SOB (em baixo) dez vezes em cada conferência de imprensa.
Agora do Seguro esperava-se mais um bocadinho.
Não muito, mas um bocadinho... duas letrinhas...
Eu sei que sou um bocado abrutalhado (falta-me a "finesse" da gente... fina).
Mas ao ver a notícia de um restaurante de luxo com reservas esgotadas há meses, em que o "chef" (o melhor do mundo!) põe num prato enorme um filetezito minúsculo de linguado por cima de umas pinceladas de diversos tipos de... vomitado (pelo menos assim me pareceu), aquilo deu-me asco.
Por três razões:
Porque é um prato todo apaneleirado;
Porque é tão pouca quantidade que um gajo quando acaba de comer fica com a mesma fome que no princípio;
Porque há gente que adora gastar centenas de euros em coisas destas, ao mesmo tempo que defende que milhares de pessoas devem aceitar de bola baixa e agradecidos salários do mesmo valor.
Vou dizer com todas as letras o que me vai na alma, numa única palavra: PUTAQUEOSPARIU!
. A culpa é dos pilotos. E ...
. Há poucos médicos. Porque...
. Apetecia-me atirar o Maga...
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. Aprender ou não a lição, ...
. Cristiano, Bento e Jardim...