Nos Estados Unidos, como neste baldio à beira-mar (pouco) plantado, só mudam as moscas...
Vem aí mais uma campanha "à americana", com muito espalhafato mas pouco sumo.
Desta vez, o mundo já percebeu que o Obama não passa de uma peça na engrenagem e que, com ele ou sem ele, nada de essencial vai mudar.
A esperança num mundo melhor, que tantos sentiram há quatro anos com ele, foi-se desvanecendo, até não restar hoje mais do que uma vaga recordação.
Naquela altura, ganhou um preto.
Melhor, um não branco.
Na verdade, um mulato, fifty-fifty.
Foi bom, mas, tal como aconteceu quando a minha aldeia passou a vila, a principal vantagem foi não haver desvantagens.
E se em 2008 o Obama corporizava "a mudança", agora, pelo contrário, simboliza "a situação".
Assim sendo, lá como cá, é preciso haver mudanças, para que o essencial continue na mesma.
Por isso, a única hipótese que ele tem de ganhar será a economia americana crescer alguma coisa que se veja nos próximos meses.
Caso contrário, bye-bye...
Dantes dizia-se que a religião era o ópio do povo.
A múmia do Salazar, para se aguentar tanto tempo no poder (uma eternidade... bendita cadeira), lançou ao povo português doses maciças de, não uma, nem duas, mas três variedades diferentes de ópio: Fado, Futebol e Fátima, os malfadados três efes.
Hoje em dia, pelo menos nos chamados países desenvolvidos, a religião perdeu força.
Em seu lugar, uma nova droga surgiu.
Chama-se democracia.
Com ela nos comem os poderosos as papas na cabeça.
Em nenhuma democracia do Mundo há candidatos a cargos políticos com possibilidades de ganhar sem grandes apoios financeiros por trás.
Assim sendo, dá vontade de rir quando se ouve o Obama dizer com todo o desplante que vai taxar os ricos.
Durante todo o seu mandato não fez nada nesse sentido e era agora, que precisa dos seus milhões para a campanha, que o ia fazer? Ah! Ah! Ah!
Por lá, como por cá, manda quem tem dinheiro, o resto é conversa.
A democracia, governo do povo?
Deixa-me rir...
Tradicionalmente, os americanos saem das crises com guerras.
Ora, o Irão está há que tempos a pedi-las...
Mas serão as velhas receitas ainda eficazes?
Ou, pelo contrário, terá a humanidade chegado a uma encruzilhada?
É que, para lá da tremenda injustiça que é o facto de uns terem tanto e outros tão pouco - o que por si só nada tem de novo, porque sempre assim foi -, o nosso velho planeta está absolutamente sobrelotado, com os seus 7 mil milhões de habitantes.
Há apenas duzentos anos, por exemplo, éramos apenas mil milhões.
Como os recursos da Terra são finitos e ainda não conseguimos conquistar novos mundos, é uma questão de tempo até isto rebentar.
Resta saber quando.
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