Numa crise como esta, com os portugueses a sofrerem a maior carga de impostos da sua história e com o governo, apesar disso, a falhar clamorosamente todas as metas a que se propôs em matéria de redução do défice e da despesa pública, como é que este governo ainda tem a pouca vergonha de pôr de lado 7,5 mil milhões de euros para uma "eventual necessidade de recapitalização dos bancos"?
Não percebo nada de finanças nem de economia, mas não me digam que isto tem alguma coisa que ver com economia de mercado.
Os bancos, que têm uma enormíssima responsabilidade na situação de dívida excessiva que atingimos, tanto pública como privada; que pagam menos impostos do que as outras empresas; que são contra toda e qualquer regulação; que dão lucros de milhões; apesar de tudo, precisam que o governo nos esmifre mais 7,5 mil milhões para uma "eventualidade".
Entretanto, continuam a investir nas dívidas dos países, portuguesa incluída, porque é mais lucrativo, em vez de financiarem a economia real, que é a verdadeira razão da sua existência.
E o Vítor "Rapa-tudo" Gaspar ainda goza connosco, quando diz que há "um enorme desvio entre o que os portugueses [o melhor povo do mundo] acham que devem ter como funções do Estado e os impostos que estão dispostos a pagar".
Como se alguma parte deste "enorme aumento de impostos" servisse para outra coisa que não para pagar, não a dívida, mas sim os juros da dívida.
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