Depois do primeiro memorando de entendimento, vamos agora assinar um segundo para a cooperação (leia-se a importação de modelos) na área do ensino profissional.
Seguir-se-á, provavelmente, outro na área da justiça, a maior vergonha nacional e a verdadeira razão porque o país está neste estado, e o mais que se há-de ver.
Portugal sempre foi um país de emigração. Tradicionalmente, emigravam as pessoas mais pobres e menos qualificadas, as pobres gentes que viviam miseravelmente de uma agricultura de subsistência.
Mas há 50 anos começaram também a emigrar muitos técnicos qualificados, como mecânicos, serralheiros, soldadores, electricistas, pedreiros, pintores, etc.
Hoje em dia, há milhares de licenciados emigrados e outros milhares a prepararem-se para o fazerem.
Apesar disso, o Crato acha que o problema do nosso desemprego é a falta de qualificação dos portugueses.
Diziam os romanos:
"Nos confins da Ibéria, vive um povo que não se governa nem se deixa governar".
Agora, apenas a primeira premissa se continua a verificar. Em consequência disso estamos, mais uma vez, a atravessar um período de crise. Mas quanto à segunda, e pela primeira vez na nossa história, parece que as coisas estão a mudar. Estamos finalmente a deixar-nos governar.
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