Como é que Portugal quer fazer um (des)acordo ortográfico com o Brasil, se o principal problema da língua portuguesa não é, nem nunca foi, a questão das consoantes mudas, que não fazem nem nunca fizeram confusão a ninguém - olha se os ingleses e os franceses se lembrassem de eliminar as letras que não pronunciam! -, mas sim o facto de a maioria dos seus falantes não a saber utilizar correctamente?
Não acredito que o Eduardo Barroso não saiba a diferença entre SOB (debaixo) e SOBRE (por cima). O Paulo Bento ainda vá que não vá, que não deve ter estudado (nem lido) muito, agora um "sôtor"/cirurgião/presidente, ná. Resta portanto a possibilidade de o ignorante ser o jornalista d'«O Jogo» que escreveu esta notícia.
Nesta possibilidade, sinceramente, não me custa nada acreditar. Porque se o jornalismo, em geral, anda pelas ruas da amargura, com as dificuldades financeiras a obrigarem as empresas a despedir os bons - mais caros - para contratarem "maçaricos" - ao preço da chuva -, o jornalismo desportivo se calhar ainda está pior, porque não passa de um jornalismo de segunda categoria, cujos profissionais mais não fazem do que alimentar o facciosismo dos adeptos para venderem o seu peixe.
Em vez de ensinarem as pessoas a falar e escrever sem erros, os "iluminados" linguistas de cá e de lá preferiram a fuga para a frente de inventar um (des)acordo de "uniformização" da língua portuguesa - parece que por causa de uns "documentos oficiais da ONU"... -, em que continuam a existir montes de palavras que se podem escrever com ou sem consoantes mudas - conforme cada pessoa decida ou não pronunciá-las... -, com ou sem hífenes e ainda com a invenção desta aberração que é terem feito desaparecer algumas das tais consoantes do português de Portugal, enquanto as mantiveram no português do Brasil.
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