Dizem os entendidos que os bancos não podem falir, porque pela sua dimensão isso teria repercussões muito negativas na economia, arrastando também para a falência pessoas e empresas em grandes quantidades.
Os mesmos "entendidos" (é melhor pôr entre aspas, porque na verdade os gajos não percebem nada de merda nenhuma) dizem que o que tem falhado não é a regulação, mas sim a honestidade dos banqueiros. As regras existentes são boas e suficientes, o Banco de Portugal está cheio de gente muito competente (e não de canalha incompetente e corrupta arregimentada pelos partidos do "arco da governação"), mas quando os dirigentes dos bancos são desonestos não há nada a fazer. Resume-se tudo isto a casos de polícia.
Entretanto, a ASAE, nunca vista nem achada em nada que diga respeito a bancos, continua a sua saga contra as micro e pequenas empresas. Desta vez apreendeu sete mil queijos, ainda por cima de cabra (hum!), por falta de... licenciamento.
Voltando à vaca fria, isto é, às mafias bancárias, tivemos nos últimos anos em Portugal - cito de cabeça, sem qualquer preocupação de ser exaustivo - polémicas com os seguintes bancos privados:
O Totta foi vendido aos espanhóis logo após a privatização, num processo muito polémico.
O BPN...
O BPP...
O Banif teve uma guerra entre familiares depois da morte do seu presidente, sendo posteriormente salvo pelo Estado, à nossa custa.
O BCP enfrentou uma série de guerras internas no final do consulado do Jardim Gonçalves, que sofreu várias condenações, sofreu uma fortíssima desvalorização e conseguiu (até agora) sobreviver à custa do dinheiro que a troika lá meteu e que nós estamos a pagar.
O BES...
Salva-se neste descalabro geral o BPI. Por enquanto.
E a Caixa.
Aliás, a Caixa fartou-se de emprestar milhões e milhões a investidores noutros bancos. Por enquanto, parece que foi só isso.
Conclusões, para mim, são duas.
1. Os bancos querem-se como as sardinhas, pequeninos. Assim como as Caixas Agrícolas, que se têm mantido até agora imunes a esta peste e que cumprem perfeitamente a sua função: guardam as nossas poupanças e emprestam às pessoas e às empresas. Simples.
2. Qual é a vantagem de termos bancos privados, se quando eles dão lucros os accionistas é que embolsam os milhões e quando dão prejuízos não há accionistas que se cheguem à frente e a gente é que tem que entrar?
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. Cristiano, Bento e Jardim...